De acordo com as regras constitucionais, o mandato de Getúlio Vargas terminaria em 1938. Assim, aproximando-se a data das eleições presidenciais, teve início a campanha eleitoral. Vargas dava sinais de que seguiria a Constituição, enquanto, de faro, prepara um golpe de Estado para permanecer no cargo, então assim, iniciava-se a história do chamado; O Plano Cohen.
Em fins de setembro de 1937, o serviço Secreto do Exército noticiou a descoberta de um plano comunista, chamado O Plano Cohen, para acabar com o regime democrático no Brasil. Sendo assim, no dia 30 de setembro de 1937, o general chamado Góes Monteiro chefe do Estado-Maior de o Exército do Brasil, informou por meio de um programa de rádio Hora do Brasil, a descoberta de uma ameaça que tinha como objetivo derrubar Getúlio Vargas que era presidente naquele época. Góes Monteiro, afirmou que este plano havia sido projetado e arquitetado pelo Partido Comunista Brasileiro e também outras organizações comunistas internacionais.
O Plano Cohen, descoberto pelas Forças Armadas, informava uma nova revolta armada, como à de Intentona de 1935. Assim, em nome do combate ao perigo comunista, foi decretado estado de guerra, e a polícia prendeu grande número de adversários do governo. Estava pronto o cenário para a quebra de normalidade constitucional.
O Plano Cohen – Uma Farsa
Anos depois, porém, foi comprovado de que este tal documento realmente foi uma falsificação contendo a intenção de justificar a fundação da ditadura do Estado Novo, em novembro de 1937.
Estado Novo, em 1945, já em crise, Góes Monteiro o general do Exército, isentou-se de qualquer acusação no caso, revelou que o Plano Cohen foi apenas uma fraude produzida oito anos antes, para justificar a permanência de Vargas no poder e reprimir qualquer tipo de ameaça comunista.
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