O interesse pelo passado humano é motivo de muita curiosidade entre as pessoas, pois buscam respostas para perguntas complicadas como: Dê onde a raça humana veio? Como viviam os povos mais antigos? Um grande exemplo desses vestígios, encontram-se nas pinturas rupestres, onde foram realizadas pinturas em rochas por povos que foram antepassados dos grupos indígenas brasileiros. Eles não possuíam (ou não conheciam) a escrita, mas deixaram muitas evidências de seu cotidiano por meio de marcas feitas em rochas, muitas vezes em cavernas. Essas pinturas são encontradas em muitas cavernas por todo o Brasil. Os vestígios da vida e da cultura material dos povos passados são encontrados em lugares chamados sítios arqueológicos. Esses vestígios são variados e podem ser de diferentes épocas. O especialista nesse tipo de pesquisa é o arqueólogo, que coleta dados e faz a sua interpretação. Sendo assim, após todos estes fatos continue lendo a histórias das Primeiras sociedades humanas.
O objetivo dos arqueólogos é o mesmo dos historiadores, só que a ênfase está nos objetos produzidos pelos homens, nos vestígios de suas habitações, ferramentas, armas, pinturas, adornos e dentre outras coisas. A partir desse materiais, o trabalho de interpretação que o arqueólogo faz é muito importante. Uma das áreas de pesquisa dos arqueólogos é a chamada Pré-História, que corresponde aos tempos mais antigos da humanidade até o surgimento das primeiras formas de escrita conhecidas. Para saber mais sobre o assunto, esses profissionais estudam documentos arqueológicos, como: instrumentos de caça e pesca, casas, abrigos, entre outros vestígios.
Atualmente, existem povos que não fazem uso da escrita, como algumas sociedades indígenas. Isso não significa que sejam “pré-históricos”, ou que representem os antepassados dos seres humanos atuais. São apenas culturas diferentes das muitas outras que se desenvolveram a partir das elaboradas tradições orais, nas Primeiras sociedades humanas.
De qualquer maneira, o estudo da Pré-história levanta questões sobre a origem do ser humano. Existem diferentes explicações para as origens; e outros pesquisadores; além dos historiadores, são interessados no assunto. É o caso dos paleontólogos e dos geólogos. Todas essas características estão envolvidas sobre as Primeiras sociedades humanas.
*Fósseis: Restos petrificados e marcas de seres vivos que habitavam a Terra em épocas remotas.
*Paleontologia: Ciência que estuda animais e vegetais fósseis.
*Geologia: Ciência cujo objetivo é o estudo das origens da estrutura da Terra.
*Tradições orais: Preservação de histórias, lendas, costumes e culturas por meio da fala.
Primeiras sociedades humanas – Explicações sobre as origens
A partir de agora, será exposto algumas explicações sobre a origem da humanidade. Um dos relatos mais conhecidos sobre a origem da humanidade é encontrado em Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, livro sagrado para milhões de pessoas. É importante lembrar que a Bíblia influenciou a visão de muitos povos do planeta. De acordo com Gênesis, as primeiras formas de vida por meio da ação de Criador. O princípio fundamental de Gênesis, portanto, é a existência de um Ser capaz de criar ida em todo o planeta.
Nesse processo criativo, o texto apresenta o Criador formando os primeiros seres humanos que rapidamente geraram os primeiros grupos populacionais. No entanto, Gênesis relata um acontecimento que transformou a estrutura do planeta e colocou fim à humanidade existente: o Dilúvio, uma enorme inundação que extinguiu muitos seres vivos. Em relação aos seres humanos, algumas pessoas sobreviveram e reiniciaram o povoamento na Terra.
Em 1859, foi publicado o livro A Origem das espécies, que causou grande impacto no século XIX. Seu autor, o inglês Charles Darwin, defendeu a ideia que todos os seres vivos seriam resultado de um longo processo de evolução, a partir de formas mais simples para formas mais elaboradas de vida. Segundo ele, os seres estariam em permanentes transformações. Darwin se apoiou em ideias que eram discutidas por outros pensadores da época.
Alguns cientistas tentaram defender o fixismo, mas a evolução, proposta por Darwin e por outros autores, foi muito divulgada, a ponto de se tornar no século XX, a ideia mais aceita sobre as origens.
Apesar da grande influência dos evolucionistas, surgiram pesquisadores que se organizavam para defender a base do relato bíblico sobre as origens. Eles reconheceram que o fixismo não explicava a variedade de seres vivos existentes na Terra e aceitaram que existem mudanças limitadas ao longo do tempo. Para eles, isso significa que houve algumas transformações biológicas, mas não da mesma forma que os evolucionistas propuseram. Todos estes fatos envolvem as Primeiras sociedades humanas.
