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Guerra Fria

Com a bipolarização do poder entre os Estados Unidos (capitalista) e União Soviética (socialista), o mundo tomou conhecimento do antagonismo que passou a caracterizar as relações entre essas duas potências emergidas no cenário geopolítico do pós-guerra. Houve, a partir desse momento, a configuração do chamado mundo bipolar, isto é, um mundo com dois grandes polos de poder econômico, político e militar. Todos esses fato são características da Guerra Fria.

Ao longo das décadas seguintes, o acirramento das tensões e disputas entre essas duas potências deu origem ao período que ficou conhecido historicamente como Guerra Fria, assim chamada pelo fato dessas potências terem evitado travar um confronto direto, pois isso provocaria uma desastre planetário, devido ao enorme poderio de destruição alcançado pelos seus respectivos arsenais de guerra, dotados inclusive de armas nucleares.

O permanente estado de tensão mantido ao longo da Guerra Fria também mostrou a formação de grandes alianças militares lideradas por Washington e Moscou. Em 1949, os Estados Unidos e seus aliados ocidentais formalizaram a criação da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), aliança militar que vigora até os dias de hoje e reúne 28 países. A resposta soviética veio em 1955, com a assinatura do Pacto de Varsóvia, que estabeleceu o alinhamento entre os países ligados à União Soviética, ditando um compromisso de ajuda mútua em caso de agressões militares, em especial contra os países da OTAN. Após, a dissolução da União Soviética em 1991, o Pacto de Varsóvia foi extinto.


Guerra fria – Ideologia e Conflitos

Durante quatro décadas seguintes de Guerra Fria, as duas superpotências se envolveram de maneira indireta (com o envio de tropas ou armamentos) ou indireta (com repasse de dinheiro) em inúmeros conflitos ocorridos pelo mundo, tentando ampliar suas respectivas áreas de influência em escala mundial.

Apenas cinco anos depois do término da Segunda Guerra Mundial, as superpotências já se defrontavam indiretamente na Guerra da Coreia, que terminaria divido em Coreia do Norte (socialista) Coreia do Sul (capitalista). As potências voltaram a se envolver na Guerra do Vietnã, quando os EUA interviram naquele país num conflito interno que já se arrastava contra o colonialismo francês.

Durante esse conflito, as tropas estadunidenses, formadas por cerca de 500 mil homens, foram enviadas para combater os guerrilheiros comunistas sul-vietnamitas e o exército do Vietnã no norte. Após  anos de combate as tropas americanas, embora mais equipadas perderam em média 58 mil soldados e se retiraram do país em 1973 sem vitória.

Guerra do Vietnã

Guerra fria – Movimentos dos não alinhados

Durante o período da Guerra Fria, a grande maioria dos países do mundo foi impelida de se alinhar a um ou outra potência. No entanto, houve tentativas de não alinhamento a nenhuma das superpotências, a exemplo do que ocorreu na Conferência de Bandung. Na ocasião, cerca de 30 países africanos e asiáticos promoveram o movimento dos não alinhados, exigindo que países periféricos participassem mais ativamente das decisões políticas internacionais, sem se submeterem aos interesses das grandes potências mundiais.

Guerra Fria

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