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A corrida armamentista e a corrida espacial

Com a formação de alianças militares e o envolvimento em conflitos regionais, os Estados Unidos e a União Soviética iniciaram uma impetuosa corrida armamentista. Em tempos de bipolaridade, o status do poder se deslocou do plano econômico para o da supremacia bélica. As duas superpotências acreditavam que, quanto mais bem aparelhadas militarmente, mais protegidas estariam do inimigo, e por meio da força militar também poderiam ampliar suas respectivas áreas de influência no mundo. Todos estes fatos são sobre A corrida armamentista e a corrida espacial.

A guerra fria encheu o mundo de armas num grau que desafia a crença. Era o resultado natural de quarenta anos de competição constante entre grandes Estados industriais para arma-se com vistas a uma guerra que podia estourar a qualquer momento. No auge da guerra fria, a apresentação de grandes desfiles militares e a realização de testes com armas nucleares tornaram-se meios com os quais as potências passaram a intimidar o inimigo e demonstrar sua superioridade na corrida armamentista.

Apresentação do poderio militar da URSS, em desfile pelas ruas principais de Moscou, em 1963.

A corrida armamentista e a corrida espacial – Criação de serviços secretos

Nesse período, essas potências também já haviam criado seu serviço secreto de espionagem e inteligência; a Agência central de inteligência (CIA, fundada em 1947) nos Estados Unidos e o Comitê de segurança de Estado (KGB, criado em 1954) na União Soviética. Esses serviços tinham como função e objetivos obter informações secretas sobre o desenvolvimento de armamentos e tecnologias militares, estratégias e manobras de guerra etc.

Consequentemente ao fortalecimento militar, as duas superpotências também ingressaram na corrida espacial, como forma de demonstrar sua superioridade no campo científico-tecnológico. Os investimentos e as pesquisas direcionadas ao conhecimento e a conquista dos espaço sideral resultaram em importantes avanços, como a criação de foguetes e satélites espaciais, sondas de exploração não tripuladas e naves tripuladas.

A União Soviética largou na frente na corrida espacial; em outubro de 1957, lançou o primeiro satélite artificial produzido pelo ser humano, o Sputnik; em abril de 1961, os soviéticos também enviaram o primeiro ser humano ao espaço, o cosmonauta Yuri Gagarin, que orbitou a Terra abordo da nave Vostok 1, em setembro de 1961.

Primeiro satélite artificial produzido pelo ser humano, o Sputnik; em abril de 1961

A corrida armamentista e a corrida espacial – NASA

Para acompanhar os soviéticos, os EUA criaram a NASA (Administração Nacional de Aeronáutica e do Espaço), a agência espacial estadunidense. Dispondo de um generoso orçamento, a NASA investe pesadamente em pesquisas espaciais, desenvolvendo foguetes e naves cada vez mais sofisticadas. Na corrida pela hegemonia espacial, ela colocou em prática o ambicioso plano de enviar o primeiro humano à lua, feito ocorriso em julho de 1969, quando a nava Apolo 11 pousou na superfície lunar e os astronautas Neil Armstrong e Edwin “Buzz” Aldrin pisaram em seu solo.

Neil Armstrong, Michael Collins, e Edwin “Buzz” Aldrin.

A partir de então, a corrida espacial começou a perder força, pois soviéticos e estadunidenses passaram a unir forças para que a exploração espacial fosse ampliada em projetos de cooperação. A disputa terminaria com o fim da Guerra Fria.


 

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